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Por onde começar

Sou leitor de Bukowski ha muito tempo. No início, ficava lendo comentários de blogueiros, via citações em blogs e sites e isso me deixava bastante curioso. Confesso que fiquei com receio de gastar dinheiro com um livro de alguém que via apenas citações. 
Um dia, ganhei o livro Mulheres. Me lembro que pensei: Tomara que esse livro preste hahahaha.
Abri o livro e nas primeiras páginas que lí, percebi que ele seria foda demais. Foi paixão de cara, mesmo tendo lido duas ou três páginas.
Devorei o livro em 2 dias e já fui buscar outros. Eu tinha que ler todos os livros desse cara.
Hoje, tenho praticamente todos os livros lançados no brasil, com exceção de maldito deus arrancando esses poemas de minha cabeça (mas já estou organizando pra comprar ;P )

Muita gente me pergunta por onde começar a ler Bukowski. Por isso, deixo a lista abaixo para que cada um possa conhecer de perto esse fantástico autor. E se prepare: Vai ter muito soco no estômago. Pode apostar.
Aqui, você encontra alguns em PDF, mas recomendo que compre a versão física. Pois os livros do velho Buk, são sempre lidos e re-lidos, várias vezes hahaha.



"CARTAS NA RUA"

Cartas na Rua é o primeiro livro a apresentar Henry Chinaski, alter ego de Bukowski e protagonista de cinco dos seus seis romances. Autobiográfico, trata do período em que o escritor trabalhou nos correios e de como o sistema massacrou sua vida, moral e saúde. Com um humor sarcástico, soube pegar algo desinteressante (o trabalho de carregar e separar correspondência) e utilizar isso como uma forma de identificação com todo e qualquer leitor que já tenha tido um trabalho do qual não gostava.

"MULHERES"

"Mulheres", publicado em 1978, descreve a vida de Henry Chinaski "alcoólico que se tornou escritor para poder ficar na cama até ao meio-dia": as bebedeiras, as ressacas permanentes, os vômitos, as corridas de cavalo, as leituras nas universidades, as festas, as cartas de admiradoras, as esperas no aeroporto, os encontros sexuais, os dias seguintes, as rupturas, as reconciliações. Mais cerveja, mais sexo, mais mulheres.

"MISTO-QUENTE"

O que pode ser pior do que crescer nos Estados Unidos da recessão pós-1929? Ser pobre, de origem alemã, ter muitas espinhas, um pai autoritário beirando a psicopatia, uma mãe passiva e ignorante, nenhuma namorada e, pela frente, apenas a perspectiva de servir de mão-de-obra barata em um mundo cada vez menos propício às pessoas sensíveis e problemáticas. Esta é a história de Henry Chinaski, o protagonista deste romance que é sem dúvida uma das obras mais comoventes e mais lidas de Charles Bukowski.

"O AMOR É UM CÃO DOS DIABOS"

Nesta coletânea que reúne poemas de 1974 a 1977, Bukowski reflete uma série de experiências próprias, objetos, lugares e pessoas (principalmente mulheres) que conheceu e esmiúça um mundo marginal, no qual o amor é regado a bebida e drogas e não obedece a regra alguma.

"CRÔNICA DE UM AMOR LOUCO"

Crônica de um Amor Louco é o primeiro dos dois volumes da obra Ereções, Ejaculações e Exibicionismos, do genial escritor Charles Bukowski. Uma jornada pelo universo infernal e onírico do velho e safado Buk - seus personagens desvalidos, seus quartos imundos em hotéis baratos, seus bares enfumaçados na longa louca noite de neon: o sonho americano reduzido a trapos nas ruas desertas da madrugada voraz de Los Angeles, a cidade que Bukowski amava acima de todas as coisas.

"Sobre o amor"

Esta coletânea traz poemas de Charles Bukowski sobre o amor, este inescapável sentimento que, sim, fulminou muitas vezes o coração empedernido do Velho Safado. Homem de emoções intensas (certa vez chamado por um editor de “um louco passional”), o poeta se debruçou sobre o sentimento amoroso em seu sentido amplo: paixão, sexo, desejo, amor paterno... As complicações e os prazeres do amor e suas ramificações são abordadas de forma ora crua e rude, ora terna e sensível. Temos aqui um largo espectro: vemos todo o egoísmo, o narcisismo, a ironia, o mistério e a miséria desse sentimento eminentemente humano e, em última análise, seus momentos de alegria e, quem diria?, seu poder redentor.





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